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Abordagens para tratar o DM2, uma doença caracterizada pelo defeito duplo de disfunção das células das ilhotas e resistência à insulina, incluem agentes que aumentam a secreção de insulina pelo pâncreas (secretagogos), agentes que aumentam a sensibilidade dos órgãos-alvo à insulina (sensibilizadores) e agentes que diminuem a taxa de absorção de glicose pelo trato gastrointestinal. A liraglutida, agonista do receptor de GLP-1 a chegar ao mercado, possui 97% de homologia com o GLP-1 com apenas duas alterações de aminoácidos e adição de uma cadeia lateral de ácido graxo.Especificamente, a lisina na posição 34 foi substituída por uma arginina, e a lisina na posição 26 foi modificada com uma cadeia acil C16 por meio de um espaçador de glutamoil.A liraglutida deriva sua resistência à degradação do DPP-4 de sua propensão para formar micelas e se ligar à albumina.Ao contrário de seu antecessor, o exenatido, que requer duas injeções subcutâneas diárias antes da primeira e da última refeição do dia, o liraglutido é aprovado como regime de tratamento uma vez ao dia e pode ser usado em combinação com metformina ou sulfonilureia em pacientes com controle glicêmico insuficiente com monoterapia ou terapia dupla combinada.Também é aprovado em combinação com a terapia dupla de metformina e tiazolidinediona em pacientes com controle glicêmico insuficiente.A liraglutida apresentou uma potência de ligação de 61 pM (EC50= 55 pM para GLP-1) para o receptor de GLP-1 humano clonado.